terça-feira, 15 de abril de 2014

À CLARA DAMA

Pintura de Mercedes Garcia Bravo
Reservo a ti somente um pedido:
dê-me um sorriso teu encabulado,
pois mal surgiu, tão logo foi findado
e chorei a perda, por ter ido.
Nada mais a contar, por cá ferido,
das agruras do verbo de quem ama.
Não me julgo poeta; eu sou a chama
que consome-se a dois entre abraços...
e se esfria ao romperem-se os laços
do amor que é nosso, ó clara dama!

Benedito G. Rodrigues

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